segunda-feira, 5 de abril de 2010

A realidade não é o que parece I

Famosas sem maquiagem.


(Cameron Diaz)


(Jennifer Lopez)


(Drew Barrymore)


(Anahi)


(Dulce Maria)


(Jessica Biel)


(Julia Roberts)


(Katie Holmes)


(Kelly Clarkson)


(Lady Gaga)


(Madonna)


(Naomi Campbell)


(Pamela Anderson)


(Paris Hilton)


(Renée Zellweger)


(Rihanna)


(Britney Spears )


(Avril Lavigne)


(Anna Kournikova)


(Alicia Silverstone)

quinta-feira, 1 de abril de 2010

Sem sorte?

Pra começar o dia, ontem acordei menstruada, derramei café na blusa que tinha acabado de passar pra usar.

Saindo de casa, pisei num cocô de cachorro e depois de 2 quarteirões longe de casa me lembrei que tinha esquecido o celular - que não podia ter esquecido, pq estava esperando uma ligação. Em frente ao portão, percebi que fiz o favor de esquecer também a chave de casa. Gritando escandalosamente ao portão na rua barulhenta, eis que me surge vagarosamente a minha avó, perguntando se eu tinha me esquecido a chave e tentando ter um diálogo comigo a distância.

Troquei de sandália, peguei a bolsa, abri e conferi. Pronto! Tudo certo.

Saí novamente de casa, desviei do cocô de cachorro, fui até o meu destino.

Trocas de presentes de aniversário... Sabe como é, né? Tamanho errado, cores escandalosas e de quebra, uma calcinha estilo vovó que ganhei da minha tia-vó. Pra variar, a calcinha não consegui trocar, e aquela maravilhosa blusa tamanho P não tinha maior. As blusas com cores escandalosas estão na moda, mas pra quem vive com dor de cabeça, não são ideais. Troquei umas 2, mas me resta ainda aquela verde ou amarela (cor de marca texto), que seja.

Véspera de feriadão, rua cheia. Como todo bom brasileiro, a maioria deixa tudo pra última hora. Todo mundo acertando as contas que vencem no domingo, ou resolvendo algum problema na conta, até mesmo atualizando cadastro. Meia hora esperando pra pegar uma senha: 47 (estava no número 923 – chegando a 999 a senha volta ao 01). Olha que maravilha!

É claro que fui em casa, era umas 2:47 da tarde já... Deixei as roupas, em cima da cama, almocei, cochileeeeei... Ops! 4:02...

Escovei os dentes e fui pro banco, e... Pimba! Quando eu coloco minha cara pra fora de casa, o homem mais chato da face da terra aparece na mesma calçada a uma distância de uns 5 metros. Eu tentando atravessar e o Fulano se aproximando. Até que eu pensei: se eu ficar, eu vou acabar agredindo esse fdp então... “Seja o que Deus quiser”, e fui linda e indestrutível na frente dos carros. Ouvi alguns insultos e buzinas, mas pelo menos cheguei inteira do outro lado da calçada.

Corre, Karine... Daí no meio de tanta correria a esperada ligação (será que finalmente fui aceita na entrevista de emprego?).

_ Alô
_ Olá, Karine. Tudo bem?
(eu conheço essa voz...)
_ Oi. Tudo. E com vc?
_ Tudo ótimo agora. Acabei de te ver. Vê se toma mais cuidado quando for atravessar a rua.
Sabiiiiiiia! Maldito fdp, se ele soubesse o motivo do meu quase suicídio... ¬¬’_ Ah, oi Fulano! É que eu to com pressa. Aonde conseguiu meu número?
_ Um passarinho azul me contou. Quando a gente quer, a gente corre atrás, né?!
Maldito seja também esse infeliz desse passarinho. Tomara que se entale com alpiste.
_ Alô “hrshshssrsrshrsrsr” não to te ouvindo... “rshhrshsrshshsshs”
_ Não tem importância não, eu estou atrás de você.
(e desligo o telefone)

Desmoronei nessa hora. É impressionante como o chato não percebe que está sendo chato e inconveniente.

Olhei pra trás, lá estava ele com seus olhos brilhando a alguns passos de mim. Será que ele realmente pensou que a ligação estava ruim?

Agora não tenho saída, ou mando ir pra merda ou fico aqui a tarde inteira. O pior é que eu não consigo ser tão grossa... Tá bom... Dou 1 minuto de atenção e depois despacho.

O estopor não parava de falar, nem pra respirar. E pra completar, ainda ficava me cutucando. Chato quando é chato, ele tenta ser o melhor no que ele faz de pior. Pqp!
Tentava fugir, mas o cabrunco não parava de falar, pior que narrador de futebol.

5, 10, 15 minutos de glória pra ele. Pqp²!

_ Eu tenho que ir, estou com pressa.
_ Tudo bem, eu te acompanho!
Quando vc pensa que está se libertando, vc nem desatou o primeiro nó.
Nunca fiquei tão feliz de chegar num banco pra pagar conta.
_ Obrigada pela sua companhia. Tchau.
_ Não, eu fico aqui com vc até vc sair.
_ Que isso! Imagina... Muitíssimo obrigada pela sua companhia. Faço questão que vc vá pra casa descansar.
_ Então tá bom. Foi um prazer revê-la.

Nossa! Nem acredito que o chiclete desgrudou! Uffa... Que alívio.

Subo as escadas aos tropeços. E o que me acontece?

A sandália arrebenta na escada do banco.

Só pode ser sacanagem, né? Algum saci ta tirando com a minha cara hoje, só pode!
Abaixei, peguei as sandálias e terminei de subir. As catiréias todas olhando pra minha cara tentando esconder o risinho ¬¬’ Muito engraçado mesmo, engraçadíssimo!

Pra ficar mais cômico ainda, a senha já estava na 52!

Desci as escadas quase dando um murro nas paredes. Taquei as sandálias na lixeira e fui pra casa ARRASADA!

No final do dia, o saci me deu um descanso. Fui pra aula. Tudo correu normalmente. Exceto por ter grudado chiclete da cadeira na minha calça nova e pela minha caneta esferográfica preferida ter caído de bico no chão e ter parado de funcionar. Sem esquecer também da topada que eu dei no dedinho do pé na quina da cômoda do meu quarto.

“Isso é tudo, pessoal”





MENTIIIIIIIIIIIIIIIIRINHAAA!


*PS: 1º DE ABRIL – DIA DA MENTIRA! Num momento de grande inspiração, decidi juntar tudo de ruim que acontece com a gente de vez enquando, ou que já aconteceu alguma vez na vida. Espero que eu nunca tenha um dia azarento como esse, nem parecido...


Beijinhos ;**