sábado, 15 de outubro de 2011

O amor realmente existe?

Eu acredito em amor: amor fraterno, amor materno, amor paterno.


Sabe... Aquilo que você sente quando quer ver o outro feliz, quer vê-lo bem, quer tê-lo por perto e quer CUIDAR dele. Nunca magoá-lo, nunca vê-lo triste.

Esse amor é carinho, é afeto com o outro.

Amor, amor, aquele enlouquecedor, que é sempre retribuído e cheio de desejo, vontade, incansável, eu não acredito!

Existe sim desejo, atração, mas isso é momentâneo. Uma hora passa...

Aquele amor de filme, pacífico e sem problemas, para mim, não passa de convivência. Você aprende a conviver com a pessoa de certa maneira que passa a ser dependente de sua presença.

Acredito que você possa escolher a qual presença quer ser dependente. Você escolhe amar uma pessoa.

Acredito que a busca incessante pelo verdadeiro AMOR é a conciliação desse “querer bem” com desejo e atração.

Então, fica aí a ideia de dividir em categorias e trocar esse nome de “amor” que generaliza tudo e que é tão diferente do tal amor pacífico. E para que não seja confundido também com o amor de irmão e de pai e mãe.

(Karine Franco)

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Flerte malsucedido

Estava eu numa fila na xérox pra imprimir uma página e tinham 4 pessoas apenas na minha frente. Isso pq tinha que fazer uma transparência pra levar pra faculdade e eu não sabia que tinha que ter o papel impresso. Daí, me encaminharam pra portinha ao lado pra imprimir e fiquei exatos 56 minutos esperando. Tudo por causa da preguiça que me consome de andar 4 quarteirões até chegar em casa para imprimir... Mas vamos dar um desconto pq tava ventando pra caramba!

Passados uns 20 minutos, algo me chamou atenção... Nessa hora, entrava naquele cubículo com pessoas entediadas um homem moreno, alto, braços definidos, gatíssimo com um Ray Ban.

Ô glória! Algo pra me tirar o tédio... Quase infartei quando AQUILO olhou pra mim. Ficamos naquela troca de olhares que só Jesus sabe...

Foi celular dele tocar e ele atender só com um “oi” pra deduzir o que aconteceu:
_ Tô resolvendo uns assuntos da firma aqui na rua... Não, tô na rua mesmo!... Desculpa... Claro que sim... Amor, claro que te amo!... Passo depois das 5 aí na sua casa... Tá ok!... Tchau, amor.

Pimba! Olha como eu tenho sorte, minha gente! Quando a esmola é muita, o santo desconfia.

Depois, ele todo sem graça, ainda teve o topete de continuar me olhando. Vê se pode?! Homens... ¬¬’



Ps.: Descontos pra ele também, pq ninguém aguenta ser sufocado assim. Dá pra perceber que a fulana é no mínimo ciumenta e controladora. Maaaas se desconfiou dele é pq tem motivos, né?! E não era pra ter?







Preciso de sorte =/

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Proibido pra mim

Por que você mexe tanto comigo?
Seu abraço, seu cheiro, seu olhar e mais que vontade, desejo...

Um quase beijo...

Ainda estou na dúvida sobre o que é pior: resistir e ficar nessa tortura ou sofrer a dor da lembrança (já não tão acesa) do seu beijo, sem poder esperar por replay.

“Você me conhece da cabeça aos pés
Sabe me prender e me deixar assim
Basta um simples toque para me render
Sabe onde está o ponto fraco em mim”
(Edson Cadorini – Da cabeça aos pés)
!oreuqeT#




quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Medo de amar... Por quê?

Quase sempre esquecemos que nem todos os “pratos estão eletrizados”

Já é tarde da noite e lá fora há um silêncio rural, interrompido somente pelo vento, e que hoje está mais forte, anunciando uma nova estação. A impressão que tenho é que tudo está tranqüilo lá fora e aqui dentro de minha alma. Mas não seria só uma impressão?


O fato é que tenho em minhas mãos um livro que se tornou meu amigo e conselheiro nesses últimos dias. De autoria do pesquisador e escritor Roberto Shinyashiki e Eliana Dumêt – ele trata sobre diversos assuntos ligados ao relacionamento humano, inclusive o medo de amar. Paro na página que acabo de ler e começo a escrever como que a me certificar do que aprendi, mas também para partilhar com você, leitor, algo que, segundo imagino, lhe fará o mesmo bem que fez a mim. Você já sentiu medo de amar? De relacionar-se com profundidade? Sabe de onde vem esse medo?

O escritor narra um experimento realizado pela Psicologia, que responde, de forma figurada, a esta e a outras perguntas ligadas a este assunto: o amor. Um cientista colocou um ratinho em uma gaiola para avaliar o comportamento dele. Ele conta que, no início, o animal ficou passeando de um lado para o outro, movido pela curiosidade. E ao sentir fome, dirigiu-se ao alimento depositado lá. No entanto, ao tocar no prato, no qual o pesquisador havia instalado um circuito elétrico, o animalzinho levou um grande choque, tão forte que, se não desistisse de tocá-lo, poderia morrer.

Depois do ocorrido, o camundongo correu na direção oposta ao prato. Se pudéssemos perguntar-lhe se ele estava com fome, certamente responderia que não, porque a dor provocada pelo choque, com certeza, faria com que desprezasse o alimento naquele momento. Depois de algum tempo, porém, o ratinho entrou em contato com a dupla possibilidade de morte: pelo choque ou pela fome. Contudo, quando a fome se tornou insuportável, o animal, vagarosamente, foi novamente em direção ao alimento. Nesse meio tempo, no entanto, o pesquisador desligara o circuito. O prato não estava mais eletrificado. Porém, quando quase iria tocá-lo, o ratinho teve a sensação de que levara um segundo choque. Houve taquicardia, os pêlos ficaram eriçados e ele correu, mais uma vez, em direção oposta ao prato. Se lhe perguntássemos o que havia acontecido, a resposta seria: “Levei outro choque”. Embora a energia elétrica estivesse desligada, e ele não soubesse disso...

A partir desse momento, o ratinho vai entrando numa grande tensão e seu objetivo passa a ser o de encontrar uma posição intermediária entre o limite da fome e o da obtenção do alimento, para que tenha certa tranqüilidade. Este estado é chamado de ponto de equilíbrio, porque representa uma posição entre o se fazer alguma coisa, no caso, alimentar-se e, ao mesmo tempo, evitar um novo choque.

É provável que você esteja se perguntando: “Mas o que isso tem a ver com medo de amar?”
Eu diria: Tudo! Muitas vezes, vemos pessoas, ou até nos vemos a nós mesmos, “tomando choque”, sem nem mesmo tocar no “prato”. Basta analisar em quantas ocasiões sentimos vontade de convidar alguém para sair, conversar, ir à praia, ou ao cinema e não fizemos nada disso temendo levar o “choque” do não! Ou ainda, quantas vezes deixamos de dizer às pessoas o quanto elas nos fazem bem e as amamos, por medo de que o sentimento não seja recíproco e com isso nos sintamos rejeitados?

Segundo o pesquisador, isso é tomar um “choque sem tocar no prato”.

O fato é que experiências dolorosas do passado podem provocar um medo terrível de novos sofrimentos. Mas o pior é que quase sempre esquecemos que nem todos os “pratos estão eletrizados”, ou seja, nem todas as pessoas têm as mesmas inseguranças ou outras fraquezas que, algum dia, nos deram um “choque”.

Segundo estudos científicos, a compreensão do que sentimos, é o melhor estímulo de que precisamos para recomeçar.

Talvez, hoje, seja o dia propício para fazer uma pausa e pensar: “Será que alguma experiência dolorosa do passado continua exercendo influência sobre meu jeito de amar e sobre a profundidade de meus relacionamentos?”

Amar é a primeira condição para estarmos em constante comunhão com Deus. Não temos o direito de nos privar desta vocação maravilhosa que o Senhor imprimiu em nosso coração no ato da criação.

“Amemo-nos uns aos outros, porque o amor vem de Deus, e todo o que ama, nasceu de Deus, e chega ao conhecimento de Deus (...) Quem não ama não conhece a Deus Porque Deus é amor.” (cf. I João 4,7)

Que o Mestre do Amor nos encoraje a irmos além do medo, e amarmos com profundidade aqueles que Ele, – em Sua infinita bondade –, aproxima de nós.



Dijanira Silva
dijanira@geracaophn.com
Dijanira Silva Apresentadora da Rádio CN FM 103.7 em Fátima Portugal.

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Crônica do Amor

Ninguém ama outra pessoa pelas qualidades que ela tem, caso contrário os honestos, simpáticos e não fumantes teriam uma fila de pretendentes batendo a porta.

O amor não é chegado a fazer contas, não obedece à razão. O verdadeiro amor acontece por empatia, por magnetismo, por conjunção estelar.

Ninguém ama outra pessoa porque ela é educada, veste-se bem e é fã do Caetano. Isso são só referenciais.

Ama-se pelo cheiro, pelo mistério, pela paz que o outro lhe dá, ou pelo tormento que provoca.

Ama-se pelo tom de voz, pela maneira que os olhos piscam, pela fragilidade que se revela quando menos se espera.

Você ama aquela petulante. Você escreveu dúzias de cartas que ela não respondeu, você deu flores que ela deixou a seco.

Você gosta de rock e ela de chorinho, você gosta de praia e ela tem alergia a sol, você abomina Natal e ela detesta o Ano Novo, nem no ódio vocês combinam. Então?

Então, que ela tem um jeito de sorrir que o deixa imobilizado, o beijo dela é mais viciante do que LSD, você adora brigar com ela e ela adora implicar com você. Isso tem nome.

Você ama aquele cafajeste. Ele diz que vai e não liga, ele veste o primeiro trapo que encontra no armário. Ele não emplaca uma semana nos empregos, está sempre duro, e é meio galinha. Ele não tem a menor vocação para príncipe encantado e ainda assim você não consegue despachá-lo.

Quando a mão dele toca na sua nuca, você derrete feito manteiga. Ele toca gaita na boca, adora animais e escreve poemas. Por que você ama este cara?

Não pergunte pra mim; você é inteligente. Lê livros, revistas, jornais. Gosta dos filmes dos irmãos Coen e do Robert Altman, mas sabe que uma boa comédia romântica também tem seu valor.

É bonita. Seu cabelo nasceu para ser sacudido num comercial de xampu e seu corpo tem todas as curvas no lugar. Independente, emprego fixo, bom saldo no banco. Gosta de viajar, de música, tem loucura por computador e seu fettucine ao pesto é imbatível.

Você tem bom humor, não pega no pé de ninguém e adora sexo. Com um currículo desse, criatura, por que está sem um amor?

Ah, o amor, essa raposa. Quem dera o amor não fosse um sentimento, mas uma equação matemática: eu linda + você inteligente = dois apaixonados.

Não funciona assim.

Amar não requer conhecimento prévio nem consulta ao SPC. Ama-se justamente pelo que o Amor tem de indefinível.

Honestos existem aos milhares, generosos têm às pencas, bons motoristas e bons pais de família, tá assim, ó!

Mas ninguém consegue ser do jeito que o amor da sua vida é! Pense nisso. Pedir é a maneira mais eficaz de merecer. É a contingência maior de quem precisa.

Arnaldo Jabor

quinta-feira, 28 de abril de 2011

terça-feira, 8 de março de 2011

Pra nunca desistir de ser mulher

Senhor,
Coloque um espelho no meio do meu caminho entre a lavanderia, o supermercado, o colégio e a locadora. E que, ao me olhar, eu goste do que veja.
Não deixe que eu passe uma semana sem usar um batom bem vermelho, uma bota bem alta ou um jeans bem justo. Proteja meus cachos do vento e os brincos dos olhares invejosos.
Que nunca faltem na minha vida comédias românticas e boas depiladoras. Deixe que eu feche os registros e as janelas. Mas, por favor, abra algumas portas.
Se eu estiver com vontade de chorar, faça com que eu chore um dilúvio. E que tenha saído de casa sem pintar o olho.
Para cada dia de TPM, me dê uma vitrine com sapatos lindos.
Já que eu nunca pedi milagres, faça com que minhas celulites sejam ao menos discretinhas. Me dê saúde, tempo livre, silêncio. E um dermatologista de confiança. Também vizinhos tolerantes que não perguntem por que eu corro na esteira depois de meia-noite.
Dê forças para eu insistir que meus filhos comam salada, digam obrigado, limpem a boca no guardanapo, façam as pazes e puxem a descarga. Cegue meus olhos para a sujeira dos cantos e os brinquedos no meio da sala.
Não deixe que a minha testa fique franzida como uma saia plissada.
Ajude para que eu chegue do trabalho e ainda consiga brincar, fazer cosquinha, pintar dentro da linha preta. E se eu não tiver a menor condição de me manter em pé, faça com que as crianças voltem dormindo da escola.
Dê firmeza para os meus seios e os meus argumentos. Entenda se eu pintar as unhas e roer tudo depois.
Faça com que o sol seja meu personal trainer, meu complexo de vitaminas, meu carregador de baterias – mas quando eu pedir um diazinho de chuva, não pergunte por quê.
Afaste os homens que não elogiam e os que buzinam antes de abrir o sinal. Proteja minha poucas horas de sono e não me julgue mal caso eu não acorde de madrugada para cobrir meus filhos.
Que o trabalho não seja bom somente no dia do pagamento. Para cada batata quente, me dê um café recém-passado.
Ilumine o espelho do banheiro e proteja minhas pinças, meus cremes e segredos. Entenda quando eu rezo para cancelarem uma reunião – não é gastar reza à toa, pode ter certeza. Faça com que eu siga a dieta e a intuição.
Ajude a não faltar gasolina, não furar pneu, não arranhar calota. E afaste os motoqueiros do meu retrovisor. No meio de tudo isso, faça com que eu ache tempo para virar namorada de novo, ir ao cinema, jantar fora, beijar na boca, dormir abraçadinha.
Por mais complicado que seja meu dia, faça com que ele termine. E não eu.


(Magali Moraes)

Feliz dia Internacional da Mulher!

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Em caso de despressurização

Eu estava dentro de um avião, prestes a decolar, e pela milionésima vez na vida escutava a orientação da comissária: "Em caso de despressurização da cabine, máscaras cairão automaticamente à sua frente. Coloque primeiro a sua e só então auxilie quem estiver ao seu lado." E a imagem no monitor mostrava justamente isso, uma mãe colocando a máscara no filho pequeno, estando ela já com a dela.
É uma imagem um pouco aflitiva, porque a tendência de todas as mães é primeiro salvar o filho e depois pensar em si mesma. Um instinto natural da fêmea que há em nós. Mas a orientação dentro dos aviões tem lógica: como poderíamos ajudar quem quer que seja estando desmaiadas, sufocadas, despressurizadas?
Isso vem ao encontro de algo que sempre defendi, por mais que pareça egoísmo: se quer colaborar com o mundo, comece por você.
Tem gente à beça fazendo discurso pela ordem e reclamando em nome dos outros, mas mantém a própria vida desarrumada. Trabalham naquilo que não gostam, não se esforçam para manter uma relação de amor prazerosa, não cuidam da própria saúde, não se interessam por cultura e informação e estão mais propensos a rosnar do que a aprender. Com a cabeça assim minada, vão passar que tipo de tranqüilidade adiante? Que espécie de exemplo? E vão reivindicar o quê?
Quer uma cidade mais limpa, comece pelo seu quarto, seu banheiro e seu jardim.
Quer mais justiça social, respeite os direitos da empregada que trabalha na sua casa.
Um trânsito menos violento, é simples: avalie como você mesmo dirige.
E uma vida melhor para todos? Pô, ajudaria bastante pôr um sorriso nesse rosto, encontrar soluções viáveis para seus problemas, dar uma melhorada em você mesmo.
Parece simplório, mas é apenas simples. Não sei se esse é o tal "segredo" que andou circulando pelos cinemas e sendo publicado em livro, mas o fato é que dar um jeito em si mesmo já é uma boa contribuição para salvar o mundo, essa missão heróica e tão bem intencionada.
Claro que não é preciso estar com a vida ganha para ser solidário. A experiência mostra que as pessoas que mais se sensibilizam com os dilemas alheios são aquelas que ainda têm muito a resolver na sua vida pessoal. Por outro lado, elas não praguejam, não gastam seu latim à toa: agem. A generosidade é seu oxigênio.
Tudo o que nos acontece é responsabilidade nossa, tanto a parte boa quanto a parte ruim da nossa história, salvo fatalidades do destino e abandonos sociais. E, mesmo entre os menos afortunados, há os que viram o jogo, ao contrário daqueles que apenas viram uns chatos. Portanto, fazer nossa parte é o mínimo que se espera.
Antes de falar mal da "Caras", pense se você mesmo não anda fazendo muita fofoca. Coloque sua camiseta pró-ecologia, mas antes lembre-se de não jogar lixo na rua e nem de usar o carro desnecessariamente. Reduza o desperdício na sua casa.
Uma coisa está relacionada com a outra: você e o universo. Quer mesmo salvá-lo? Analise seu próprio comportamento. Não se sinta culpado por pensar em si próprio. Cuide do seu espírito, do seu humor. Arrume seu cotidiano. Agora sim, estando quite consigo mesmo, vá em frente e mostre aos outros como se faz.
(Martha Medeiros)
 
 

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Indecisão


Indecisão
                              (Aviões do Forró)

Quando você diz que me quer
Meu coração chora de dúvidas
Se realmente quer
Por que não fica comigo?
Dói no coração em saber
Que existe outro alguém com você
Ganhando seus abraços e seus beijos
Quem ama quer estar sempre perto
Quem quer, faz de tudo pra dar certo

Essa sua indecisão
Não faz bem pro meu coração
Que já se entregou por inteiro
Um lindo momento de amor
No meu pensamento ficou
Será que no momento sente o mesmo
Quem ama quer estar sempre perto
Quem quer, faz de tudo pra dar certo

(Refrão)
Se era pra ser assim
Então por que cuidou tão bem de mim?
Me seduziu, me enfeitiçou
Diz que me quer
Mais comigo não ficou

Essa sua indecisão
Não faz bem pro meu coração
Que já se entregou por inteiro
Um lindo momento de amor
No meu pensamento ficou
Será que no momento sente o mesmo
Quem ama quer estar sempre perto
Quem quer, faz de tudo pra dar certo

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

A ponte e a rua sem saída

Acredito sinceramente que, independente de nosso preparo ou vontade, temos todos uma missão em nossas vidas.

Somos predestinados a viver esse ou aquele resultado, para tudo o que fazemos.

Não quero afirmar que tudo é pré-definido e pré-programado.

Ou ainda, que o acaso não existe. Longe disso. Quando afirmo sobre a existência dessa missão, na verdade quero refletir sobre questões maiores e bem mais amplas da nossa vida.

A missão sobre a qual quero refletir está, na verdade, muito mais relacionada às nossas vocações pessoais de vida. Tanto as que temos, quanto as que podemos desenvolver.

Estas vocações, igualmente, não estão relacionadas meramente à questão profissional ou à carreira de cada um.

Dizem respeito às nossas inclinações de vida e ao grande e real sentido que podemos dar a ela.

Vivemos, cada qual no seu ritmo, sob constantes dilemas e tensões, que dão claras indicações da nossa capacidade de suportar, bem ou mal, as tantas questões que afetam o nosso dia-a-dia.

E, baseado nisso, posso afirmar: a vida é eternamente feita de escolhas, pois sempre escolhemos o que fazer e qual caminho tomar.

Mesmo sob pressão, as decisões que tomamos na vida, do início ao fim, serão sempre nossas.

Não apenas elas, mas também o peso e o preço da responsabilidade de decidir.

Pode parecer uma reflexão simples, mas não é. Afinal, são as decisões tomadas que vão desenhar e determinar o rumo que toma a nossa vida.

Não importa a magnitude das escolhas. Das pequenas coisas às grandes causas, exercemos o chamado “livre arbítrio”, que é a liberdade de escolher qual o caminho a seguir ou a alternativa a escolher.

As chances de erros, ou de acertos, estão em nossas mãos.

Acertaremos algumas vezes e erraremos outras tantas.

Mas, o que é importante, não é acertar sempre. Até por que não somos absolutamente perfeitos.

Mais importante do que decidir corretamente é, acima de tudo, procurar aprender com as decisões que tomamos.

E qual o aprendizado e a experiência útil que podemos extrair delas.

O ideal é desenvolvermos em nós a convicção e a consciência de que tudo em nossa vida deve estar a serviço do nosso crescimento e da nossa evolução.

É interessante perceber como, em muitos casos, temos uma especial capacidade de dificultar as coisas à nossa volta.

Na visão de algumas pessoas, mesmo aquilo que possa ser aparentemente simples ganha curiosos contornos de complexidade.

O que torna tudo sempre mais “complicado”, inclusive para aqueles que cruzarem o caminho destas pessoas, de temperamento difícil ou suscetível demais.

E saiba: esse comportamento também é uma decisão.

Na vida, decidimos se queremos ser como uma “ponte”, caminho que leva, conduz e dá acesso a nós e a quem passar por nós.

Ou se queremos ser como uma “rua sem saída”, caminho que não é caminho e que, portanto, não leva a lugar algum.

Pois é assim que muitos são, sem perceber, obstáculos de si próprios, sem se aperceberem da importância que suas vidas têm.

Aqueles que mais parecem “uma rua sem saída”, tanto perdem tempo como impõem essa perda também aos outros.

Pessoas assim preocupam-se mais em disseminar suas fragilidades do que aquilo que possam ter de bom. Inconscientemente, acabam por dividir muito mais os seus egoísmos do que qualquer coisa de positivo.

Nossa missão e vocações devem ser norteadas por atitudes positivas e que nos façam crescer, com ganhos que não são exclusivamente nossos, mas também das pessoas que gravitam em torno de nós.

As pessoas “ponte” são positivas e sempre atraem para si pessoas que também são assim. São pessoas que querem chegar a algum lugar, mas não sozinhas...

Têm vontade de crescer e mais compartilhar seu crescimento.
Quero concluir, convidando você a ser uma "ponte"...

Uma grande ponte! Ser uma pessoa que tem acesso e que dá acesso!

Sejamos arquitetos do possível e do positivo, tanto para nós como para quem quer que cruze nosso caminho.

Pense nisso e até a próxima.


...

Créditos à minha amiga Claudiane, que me mandou esse lindo texto!

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Homens, segundo Vinicius de Moraes

Os Homens.
Os homens bons são feios.
Os homens bonitos não são bons.
Os homens bonitos e bons são gays.
Os homens bonitos, bons e heterossexuais estão casados.
Os homens que não são bonitos, mas são bons, não têm dinheiro.
Os homens que não são bonitos, mas que são bons e com dinheiro, pensam que só estamos atrás de seu dinheiro.
Os homens bonitos, que não são bons e são heterossexuais, não acham que somos suficientemente bonitas.
Os homens que nos acham bonitas, que são heterossexuais, bons e têm dinheiro são covardes.
Os homens que são bonitos, bons, têm dinheiro e graças a Deus são heterossexuais, são tímidos e
NUNCA DÃO O PRIMEIRO PASSO!
Os homens que nunca dão o primeiro passo, automaticamente perdem o interesse em nós quando tomamos a iniciativa.
AGORA… QUEM NESSE MUNDO ENTENDE OS HOMENS?

Moral da História: ” Homens são como um bom vinho.
Todos começam como uvas, e é dever da mulher pisoteá-los e mantê-los no escuro até que amadureçam e se tornem uma boa companhia pro jantar “.



(Vinicius de Moraes)

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

O tempo vooooooa

minhanossasenhora!
Estou realmente surpresa como o tempo passa rápido...

Estou ausente desde junho pq parei de vagabundar comecei a trabalhar e estou sem tempo pra NADA!
Passo uma boa parte do meu dia dormindo, pq senão viro zumbi. Tá, eu sei que dormir é perda de tempo, mas se eu não dormir eu fico nas nuvens o dia inteiro (Quem sou eu? Aonde estou? "Alá" o passarinho!), uma verdadeira songa monga. Agora, trabalhando, perco mais 8h horas do meu dia... Mas disso não posso reclamar, pelo menos tenho MEEEEEEEU dinheirinho no final no mês.

Já passou o Natal, Reveillón, com eles a depressão de fim de ano (quando vc se arrepende do tempo que perdeu, sem correr atrás dos seus objetivos, esperando que tudo se acertasse de repente), daí vc se toca que é ano novo, vida nova, faz planos e promessas - como se fosse realmente cumprí-las.

Por falar em cumprir promessas... Tenho uma novidade: Parei de roer unhas!!!!!!!! Nossa, isso foi um desafio pra mim, mas eu superei! - Depois comento aqui, se vcs quiserem saber, sobre um milagroso produto para unhas fracas que mudou a minha vida!

Janeiro já está quase indo embora, mas ainda dá tempo de desejar a todos um ótimo 2011. Desejo que esse ano seja repleto de determinação, de conquistas, de realizações, saúde, paz e muito, muito, muito AMOR, seja ele de qualquer jeito, pois o amor é a base de tudo.

Que esse ano realmente faça a diferença. Que seja marcante, indescritível, maravilhoso...

Beijos pra vocês
Espero voltar em breve